A quinta-feira, 24 de julho, começa com a chegada de uma frente fria que desliza pelo litoral da Região Sul e avança logo depois sobre a Região Sudeste, derrubando a temperatura, espalhando chuva fraca e favorecendo a formação de geada nas áreas serranas entre Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No interior desses mesmos estados, o céu deve permanecer aberto durante boa parte do dia, mas o ar ficará mais seco e a umidade relativa tende a cair, situação que reforça a sensação de frio ao entardecer.
No Sudeste, a nebulosidade ganha corpo ao longo da tarde: pancadas isoladas alcançam São Paulo, Rio de Janeiro e o sul de Minas Gerais, deixando o clima ameno, com madrugadas registrando mínimas entre 12 °C e 14 °C. Enquanto isso, a circulação de vento úmido provoca garoa passageira na faixa costeira paulista e fluminense.
Longe dessa massa de ar polar, o Centro-Oeste, o Nordeste e o Norte convivem com atmosfera predominantemente seca. O calor vespertino ganha força em planaltos do Mato Grosso, leste de Tocantins, sul do Piauí e no próprio Distrito Federal; nestas áreas a umidade desce facilmente para patamares abaixo de 20 %, aumentando a propensão a queimadas e desconforto respiratório. Nas capitais amazônicas, a sensação térmica sobe ainda mais devido ao abafamento típico da estação.
Nas capitais, as oscilações previstas para esta quinta indicam madrugada de 14 °C e tarde alcançando 27 °C em Belo Horizonte; igualmente 14 °C no amanhecer e 29 °C no pico da tarde em Brasília; apenas 9 °C ao amanhecer e máximas de 13 °C em Curitiba; 13 °C subindo discretamente até 16 °C em Florianópolis; variação de 15 °C a 30 °C em Goiânia; marca elevada entre 25 °C e 34 °C em Manaus; frio marcado de 7 °C, depois elevação para 16 °C em Porto Alegre; 16 °C a 24 °C no Rio de Janeiro; 20 °C a 27 °C em Salvador; finalmente, movimento de 12 °C para 22 °C na metrópole de São Paulo.
Apesar do resfriamento repentino, o núcleo desta massa de ar polar começa a enfraquecer já na sexta, permitindo a retomada de tempo firme durante o fim de semana em boa parte do país. No entanto, modelos meteorológicos indicam que, no início de agosto, outra incursão de ar frio pode retornar com impacto mais expressivo sobretudo sobre o Sul brasileiro.